As companhias aéreas Azul e Trip entraram com um pedido junto à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para compartilharem seus vôos. A expectativa das empresas é que, caso o pedido seja aprovado, consigam oferecer mais vôos até o final do ano.
O acordo, chamado de code-share, prevê que a Azul seja a responsável pela comercialização dos trechos de ambas empresas, enquanto a Trip continuaria a vender seus voos normalmente. A estratégia faz parte de uma tentativa do plano das companhias para a adoção de uma única plataforma de vendas no futuro.
Com o compartilhamento, os clientes de ambas as empresas terão à disposição, em média, 800 voos diários para 99 destinos em todo Brasil. Eles poderão comprar vôos de ambas as empresas em uma única transação, permitindo que a ida seja feita pela Azul e a volta pela Trip, por exemplo.
"Todos só têm a ganhar com esse acordo, principalmente os clientes, que contarão com uma ampla malha de vôos, com diversas opções de conexões e frequências as quais trarão ainda mais comodidade para quem viaja", afirma David Neeleman, presidente do conselho da Azul, em nota. Em maio deste ano, as companhias anunciaram a fusão de suas operações. Pelo acordo, os acionistas da Azul ficarão com uma participação de 80% na empresa e os da Trip, com 20%. A companhia operará com o nome Azul. A Azul será a terceira maior companhia aérea do país, atrás de TAM e Gol e terá cerca de 14% de participação no mercado. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), em março a fatia da Azul nos voos domésticos era de 9,8%, e a da Trip, 4,3%. A participação das líderes TAM e Gol era de 38,2% e 34,4%, respectivamente.
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