A China concorda que o Fundo Monetário Internacional (FMI) deve fortalecer seu papel de supervisor da economia mundial, mas acha que o organismo não deve se intrometer na política cambial de nenhum país. O recado foi dado neste sábado pelo presidente do Banco do Povo da China (equivalente ao Banco Central), Zhou Xiaochian, durante encontro do FMI, em Washington.
- A vigilância do Fundo deve ter o objetivo de promover o intercâmbio, a estabilidade financeira e o respeito à autonomia de política cambial que possuem todos os países membros - disse Zhou.
As declarações de Zhou são uma resposta aos pedidofeito pelos Estados Unidos de que o FMI aprofunde a sua vigilância sobre taxas de câmbio. O pleito foi apoiado por outros países do G-7, que, assim como os EUA, reclamam dos preços excessivamente baixos de produtos chineses - algo vinculado não apenas aos custos da mão-de-obra do país, mas também à cotação do yuan perante outras divisas internacionais.
- Cada país tem o direito de escolher um sistema de câmbio consistente com seu próprio desenvolvimento econômico - acrescentou Zhou.



