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POLÍTICA MONETÁRIA

Banco Central indica que não haverá redução de juros

Ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) foi divulgada na manhã desta quinta-feira (10)

Alexandre Tombini, presidente do BC, defende que ainda é cedo para cortar a taxa básica de juros | Agência Brasil/Antonio Cruz
Alexandre Tombini, presidente do BC, defende que ainda é cedo para cortar a taxa básica de juros (Foto: Agência Brasil/Antonio Cruz)

O Banco Central indicou que não deve cortar a taxa de juros tão cedo. A informação é da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na manhã desta quinta-feira.

Na semana passada, a diretoria do BC decidiu manter a taxa básica de juros (Selic) estável em 14,25% ao ano. Desde julho do ano passado, o órgão não altera a política de controle de preços no país.

Apesar de a inflação oficial, o Índices de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumular uma alta de 10,36% nos últimos 12 meses (muito acima do teto da meta de 6,5% para este ano), os diretores do BC julgaram que não há espaço para mais aperto nos juros por causa da crise econômica. E nem para uma queda por causa da persistente alta de preços.

Dos oito diretores, dois votaram por um aumento de 0,5 ponto percentual.Sidney Corrêa Marques (Sistema Financeiro) e Tony Volpon(Relações Internacionais) mantém esse voto desde o fim do ano passado.

Mudança de planos

No início do ano, o Copom até sinalizou que apertaria a política monetária. Apenas um dia antes da reunião do colegiado em janeiro, o presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini, soltou um comunicado nada convencional para comentar previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI). Era um pretexto para avisar que o plano de voo tinha mudado e que não haveria alta dos juros.

Depois disso, em entrevista à jornalista Miriam Leitão, ele disse que ainda é cedo para cortar a taxa básica, mas os economistas do mercado financeiro trabalham com queda da Selic no segundo semestre deste ano, quando a inflação começar a mostrar índices melhores.

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