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Em um cenário de queda de demanda mundial, o Banco Central reafirma sua visão de que a inflação acumulada em 12 meses tende a seguir em declínio e, assim, a se deslocar na direção da trajetória de metas, de de 4,5% neste ano. Segundo previsão da autoridade monetária, não haverá aumento no preço dos combustíveis neste ano.

"As projeções para o reajuste nos preços da gasolina e do gás de bujão, para o acumulado de 2012, foram mantidas em 0%, valor considerado na reunião do Copom de maio e abril", informa a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central), que reduziu a taxa básica de juros, a Selic para 8% ao ano.

A inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), começou a recuar no último trimestre do ano passado e segundo o BC, não há num cenário próximo, previsão de alta.

Já a estimativa do colegiado para o reajuste das tarifas de telefonia fixa, para o acumulado em 2012, reduziu-se para -1,0%, ante 1,5% considerados na reunião de maio, e a de eletricidade elevou-se para 1,4%, ante 1,3%.

Petrobras

A Petrobras sofre redução de recursos do seu caixa, cada vez mais pressionado pela necessidade de importação de gasolina e diesel para atender o mercado interno.

A empresa compra a preços internacionais e vende a preços defasados no Brasil. Segundo a empresa, há defasagem em relação aos preços externos gira em torno dos 17% para o diesel e de 14% para a gasolina. O governo pressiona a empresa a não reajustar os preços para, entre outros fatores, não gerar inflação.

No dia 25 de junho, a gasolina foi elevada em 7,83% nas refinarias, e o diesel, em 3,94%. Para evitar impacto para o consumidor e na inflação, o governo zerou a alíquota da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) que incide sobre os derivados de petróleo.

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