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Vélez, CEO da Nubank, vê com bons olhos a agenda da atual equipe econômica e que não deve mudar com Bolsonaro de ampliar a concorrência e diminuir custos no setor  bancário. | Reprodução CB Insights/
Vélez, CEO da Nubank, vê com bons olhos a agenda da atual equipe econômica e que não deve mudar com Bolsonaro de ampliar a concorrência e diminuir custos no setor bancário.| Foto: Reprodução CB Insights/

Para David Vélez, CEO do Nubank, o Banco Central Brasileiro realmente está empenhado em aumentar a competitividade entre as empresas financeiras no país. “Continuamos a ver um regulador que quer mais Nubanks, e isso é bom para todo mundo”, disse ele em entrevista coletiva após anúncio do cartão de débito e a função saque de conta corrente da fintech.

O executivo vê com bons olhos a movimentação dos órgãos públicos para uma agenda de baixar o spread bancário. Vale lembrar que spread é a diferença entre a remuneração paga pelo banco para captar um recurso e o quanto esse mesmo banco cobra para emprestar esse dinheiro – e o Brasil tem uma das taxas mais altas do mundo.

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Ao comentar documento da CAE sobre o tema aprovado na semana passada, Vélez e Cristina Junqueira, vice-presidente de comunicação do Nubank, destacaram principalmente a intenção de criar o cadastro positivo automático. Segundo eles, isso melhoraria o alcance de fintechs em diversos níveis – e ajudaria uma população excluída financeiramente.

Se todos os cidadãos pudessem ser identificados como bons pagadores – intuito do cadastro positivo -, o Nubank já teria mais que os 5 milhões de clientes atuais. “A falta de cadastro positivo prejudica justamente quem precisa”, disse a executiva.

“Quem já tem dinheiro guardado ou aplicado, o banco está vendo, mas a pessoa que não tem conta em banco simplesmente não tem como comprovar [renda]”. Cerca de 20 milhões de pessoas estão na fila para o cartão de crédito roxinho e não obtiveram autorização por essa falta de comprovação.

O Open Banking é outra ideia celebrada pelos criadores da maior fintech da América Latina. “O grande banco já tem hoje o monopólio da informação, a gente é que não tem”, disse Junqueira, comentando a possibilidade de o cidadão definir as empresas que podem ter acesso aos seus dados.

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