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O Banco Central Europeu (BCE) concedeu nesta sexta-feira (26), no sexto dia de trabalhos consecutivo, nova liquidez aos bancos gregos através de créditos de emergência, informaram fontes ligadas à entidade monetária europeia.

“Houve hoje uma teleconferência do Conselho do BCE sobre o ELA, durante a qual o BCE esteve de acordo com a reivindicação do Banco da Grécia”, assinalaram as citadas fontes, que, da mesma forma que em dias anteriores, não divulgaram números sobre o valor.

As fontes também informaram que o conselho de governo “se reunirá de novo nas próximas 24 horas se for necessário” para analisar a situação de liquidez dos bancos gregos.

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É o terceiro dia consecutivo em que se fala de injeção de liquidez sem mencionar um aumento do teto dos créditos que os bancos gregos podem pedir emprestados ao BCE através do Mecanismo de Assistência à Liquidez (ELA).

O presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, responsabilizou ontem o governo grego pela fuga de capitais e pela retirada de grandes quantidades de dinheiro, afirmando que a dependência por parte das entidades financeiras da liquidez de emergência do Banco da Grécia questiona sua solvência.

Em um congresso em Frankfurt, Weidmann, membro do Conselho do BCE, assinalou que a provisão urgente de liquidez através do Banco da Grécia se tornou “a única fonte de financiamento” para as entidades gregas, dependência que “traz dúvidas sobre sua solidez financeira”.

Segundo Weidmann esta solidez financeira foi minada por decisões políticas de Atenas que provocaram a fuga de capital e a retirada de dinheiro em grande escala.

Os bancos gregos receberam estes créditos de emergência durante um período de tempo prolongado porque em meados de fevereiro o BCE deixou de aceitar a dívida grega como garantia em suas operações de refinanciamento.

Weidmann pediu às entidades gregas que recebam créditos deste programa “para fazer o esforço máximo para melhorar sua situação de liquidez”.

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