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O segundo dia de greve dos vigilantes, seguranças e trabalhadores de transporte de valores do Paraná provocou o fechamento de 270 agências e postos de atendimento bancários em Curitiba. O número representa 70% das agências da capital. No interior do estado a adesão ficou em 60%.

A paralisação também provocou o desabastecimento de cédulas no sistema de caixas eletrônicos dos bancos. Nenhum dos terminais de autoatendimento da agência do Banco do Brasil da rua Marechal Deodoro, no centro da cidade, tinha dinheiro para saques. Na agência da praça Carlos Gomes, apenas um, dos doze caixas, ainda oferecia essa possibilidade no fim da tarde de ontem.

A cliente do Banco do Brasil Maria Cardoso, que precisou retirar dinheiro e não conseguiu, ficou revoltada com a greve. "Acho um absurdo, isso não pode afetar o povo. A greve causa um imenso transtorno, pois preciso do dinheiro para pagar minhas contas", reclama.

Luson Ribas, cliente do Bradesco, também condena o movimento. "Sou contra qualquer tipo de greve; 30% dos vigilantes deveriam estar trabalhando, porque isso afeta terceiros", argumenta.

Na manhã de hoje, às 10h30, uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná vai tentar conciliar os interesses do sindicato dos seguranças e vigilantes (Sindivigilantes) e do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Paraná (Sindesp-PR).

Os trabalhadores pedem a reposição integral da inflação (7%) mais um aumento real de 5%. Já o presidente do Sindesp-PR, Jeferson Furlan Nazário, disse que deve manter na audiência a proposta de aumento de 7%, o que, se confirmado, deve ser recusado pelos trabalhadores, prolongando a greve por mais alguns dias.

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