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Depois de se reunir com os principais bancos brasileiros, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou a jornalistas que eles estão "mais dispostos a liberar mais dinheiro e a emprestar e mais otimistas com a situação da economia".

Mantega considera que o avanço do crédito no ano passado foi insuficiente para estimular o crescimento da economia. "No final de 2012 houve uma pequena melhora [no volume de crédito concedido] e uma diminuição da inadimplência. Então a perspectiva dos bancos é que 2013 será melhor", relatou o ministro.

Questionado sobre o tamanho da diferença entre o custo de captação das instituições financeiras e a taxa cobrada ao cliente final (chamada no jargão financeiro de spread), o ministro voltou a incentivar os bancos a emprestarem mais.

"O spread tem que continuar caindo, mas ele vem gradualmente caindo, hoje o que está faltando é volume de crédito". Para Mantega, se os bancos aumentassem o volume de crédito, mesmo com o spread atual, haveria melhora da economia e queda da inadimplência.

"Chega uma hora que a inadimplência precisa de mais crédito para cair, o tomador pega mais crédito e vai rolando aquele empréstimo], disse Mantega referindo-se a tomadores endividados que pagam certos empréstimos ao tomar outros.

"Os bancos privados, no ano passado, aumentaram o crédito em 7%, 8% ao ano, o que é muito pouco". Para Mantega, o crédito nos bancos privados deveria ter crescido entre 12% e 14% em 2012.

Para este ano, diz o ministro, os grandes bancos privados estão falando de 15% a 17% de expansão do crédito, enquanto os públicos vão continuar na mesma trajetória observada em 2012.

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