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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira, na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que o biocombustível será uma realidade dentro de 20 anos, e o Brasil estará à frente desse processo independentemente de protestos de outros países. Lula afirmou que, para o governo, a política de desenvolvimento de biocombustíveis, especialmente do etanol e do biodiesel, é uma questão de soberania nacional.

— Esse (biocombustível) será um acontecimento inexorável. Podem chorar, podem brigar, podem contestar, podem contar mentiras contra o Brasil, podem inventar o que quiserem. Será inexorável. Nos próximos 20 anos o biocombustível será uma realidade no planeta terra — disse Lula.

Segundo ele, isso não significa que o Brasil seja contra o petróleo, mesmo porque a Petrobras continua investindo no setor. Lula voltou a rebater críticas de que a produção de biocombustível vai provocar carência de alimentos no mundo e aumentar o desmatamento da Amazônia. O presidente afirmou que as pessoas passam fome porque não têm dinheiro para comprar alimentos e não porque a produção é insuficiente. Argumentou ainda que o solo e o clima da Amazônia não são bons para o plantio da cana-de-açúcar.

Para Lula, o uso do biocombustível é a forma mais eficaz para reduzir a emissão de gás carbônico. Segundo o presidente, o biocombustível é eficaz do ponto de vista ambiental e econômico, além de gerar empregos. O presidente disse que pretende negociar com os empresários e os trabalhadores a humanização do emprego no setor para evitar o trabalho escravo — freqüentemente verificado em canaviais.

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