O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, afirmou nesta sexta-feira (18) que o governo tentará ajudar as empresas em dificuldades fornecendo a elas consultoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Miguel Jorge estima que haja planos traçados em "dois ou três meses".
"Já houve determinação ao BNDES para formar grupos de trabalho para lidar com as empresas que têm mais dificuldade em se reestruturar", disse o ministro.
Um dia após dizer que o avanço do real sobre o dólar acabaria matando empresas, o ministro minimizou seu discurso. "A morte é inevitável só para quem quer morrer", afirmou, após almoço com empresários no Centro de São Paulo.
Fiesp
As companhias prejudicadas pela queda do dólar são exceções, segundo o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que participou do encontro com o ministro. "A indústria brasileira faz sua lição de casa. Temos parques industriais que servem de exemplo a qualquer país do mundo. Nossas empresas são empresas boas, mas podem ter exceções", avalia o empresário.
Segundo Skaf, o governo está demorando para tomar medidas que amenizem o impacto das perdas provocadas pelo fortalecimento da moeda brasileira.
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