O ministro boliviano da Presidência, Juan Ramón Quintana, disse neste sábado que deseja que a Petrobras compreenda que já não está "vivendo frente a governos fantoches", nem no "reino das anomalias".
O ministro fez a afirmação a menos de 12 horas do fim do prazo para que as empresas petroleiras que atuam na Bolívia assinem os novos contratos de exploração e gás natural e petróleo, de acordo com legislação que nacionalizou as reservas do país. Pelo menos seis companhias, entre elas, a Petrobras, ainda não assinaram os documentos com as novas condições e seguem negociando com representantes do governo.
- Oxalá que a Petrobras entenda, Oxalá que os executivos da Petrobras compreendam que não estão no reino das anomalias, que já não estão vivendo frente a governos fantoches, que não estão frente a governos que renunciaram o exercício de seu patrimônio, de seus recursos naturais - afirmou Quintana à rádio boliviana Erbol.
Ele acrescentou que a estatal brasileira está diante de um governo que "vai refletir a consciência pública da pátria".
Nesta sexta-feira, o governo boliviano anunciou que duas petroleiras, a francesa Total e a americana Vintage, já assinaram os contratos de operação de campos de gás, que representam investimentos de US$ 2,1 bilhões.
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