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O mercado financeiro internacional repercute nesta segunda-feira o pacote de US$ 700 bilhões de ajuda aos bancos, anunciado no fim de semana pelo governo americano. Depois da euforia de sexta-feira, investidores estão apreensivos porque ainda não foi dito como as medidas vão ajudar a reaquecer a economia americana incentivando o consumo. Os principais índices da Bolsa de Nova York continuam a apresentar queda e a Bovespa segue na esteira de Wall Street. Às 14h20m, o principal índice da bolsa brasileira recuava 0,48%, aos 52.800 pontos. O dólar comercial apresenta queda de 1,37%, negociado a R$ 1,803.

Para analistas do mercado financeiro americano, os bancos maiores serão beneficiados com as medidas, mas estes mesmos grandes bancos já receberam cerca de US$ 2 bilhões de recursos provenientes de investidores internacionais. Segundo especialistas, as medidas acabam por ser injustas com os pequenos bancos americanos, que terão que reposicionar seus ativos atrelados ao mercado imobiliário e para os quais não chega a ajuda de grandes investidores internacionais.

Em Wall Street, os investidores e operadores acompanham o debate no Congresso dos Estados Unidos sobre a aprovação do pacote. Por volta de 14h20m, o índice Dow Jones caía 2,15%; o SP500 recuava 2,39%; e o Nasdaq apresentava baixa 2,40%.

Na opinião de analistas, as medidas estão focadas em auxiliar o mercado financeiro, mas deixam a desejar quanto ao ataque à origem da crise instaurada: problema de crédito imobiliário que gerou desaquecimento no consumo e desemprego nos EUA.

Descricao

No início da tarde o petróleo tipo WTI subia 2,45%, a US$ 107,11 o barril, enquanto em Londres o petróleo tipo Brent avançava 6,20%, a US$ 105,79. Analistas também atribuem a cautela inicial dos mercados à alta da commodity.

As principais ações listadas no Ibovespa começaram o pregão em alta, mas inverteram as posições à medida que as quedas em Nova York se intensificaram. Petrobras PN conseguiu recuperar a valorização, impulsionada pela alta do petróleo. As ações da estatal subiam 2,20%, a R$ 35,77 por volta das 14h20m; Vale PNA caía 1,76%, a R$ 36,19; Vale ON recuava 1,39%, cotada a R$ 42,50; as ações preferenciais do Bradesco caíam 1,18%, negociadas a R$ 30,04. As ações de BM&FBovespa ON amainou a queda, passando a recuar 0,54%, negociadas a R$ 9,05

Os agentes seguem as notícias referentes ao pacote de ajuda dos Estados Unidos para o setor financeiro e continuam atentos para as ações dos bancos centrais no mundo. Segundo o portal G1, os BCs injetaram US$ 190 bilhões nesta segunda. Faz parte da lista de assuntos sob consideração o fato de o Federal Reserve (Fed) ter atendido ao pedido do Goldman Sachs e do Morgan Stanley para receberem ajuda, mas em troca as duas instituições deixarão de ser bancos de investimentos independentes e passarão a ter fiscalização mais intensa.

Na Europa, as bolsas fecharam em queda, influenciadas pela apreensão do mercado americano, em meio à espera pela aprovação do pacote de medidas do governo dos EUA. O índice FTSE da bolsa inglesa caiu 1,41%; em Paris, o CAC40 registrou baixa de 2,34%; na Alemanha, o DAX recuou 1,32%; o MIB30 da bolsa italiana encerrou o dia em baixa de 1,65%; e, na Espanha, o IBEX35 apresentou queda de 1,98%.

A maioria das bolsas asiáticas fechou com ganhos nesta segunda-feira.Em Tóquio, o índice Nikkei 225 aumentou 1,42%, aos 12.090,59 pontos. O Hang Seng, de Hong Kong, cresceu 1,58%, somando 19.632,20 pontos. Em Seul, o Kospi apresentou elevação de 0,31%, ficando em 1.460,34 pontos.Na praça de Xangai, o Shanghai Composite registrou forte valorização, de 7,77%, alcançando 2.236,41 pontos.

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