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As bolsas de valores de todo o mundo começaram a sexta-feira (11) novamente em estado de alerta após a China rebater o presidente norte-americano Donald Trump e impor uma taxação de 125% sobre os produtos importados do país.
Na Europa, que já estão em operação desde o começo da manhã, os principais índices operam em baixa dando sinais de como deve ser a reação ocidental ao novo capítulo da guerra tarifária entre Estados Unidos e China.
Em Frankfurt, principal bolsa europeia, a queda era de 1,05% às 7h30, enquanto que Paris caía 0,37%. Apenas Londres teve uma reação de +0,46%, segundo a Reuters.
Já na Ásia, que não sentiu os efeitos imediatos da nova taxação chinesa – a tarifa foi anunciada após o encerramento dos pregões –, a bolsa de Tóquio foi a única a ter uma queda mais expressiva de 2,96%. Por outro lado, o fechamento em Hong Kong teve uma alta de 1,13%, assim como em Shangai, de 0,45%.
A expectativa é de que as bolsas asiáticas sintam um impacto da nova taxação chinesa – e como os Estados Unidos reagirão – no começo da próxima semana.
Por outro lado, os agentes estão atentos a como deve ser a abertura dos mercados das Américas, principalmente Nova York e São Paulo. Em meio ao vai-e-vem das tarifas na quinta (10), o índice Dow Jones fechou em queda de 2,5%, enquanto que a Nasdaq despencou 4,31%.
No Brasil, o Ibovespa – principal índice da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo – fechou a quinta (10) em queda de 1,13%, enquanto que o dólar subiu 0,92% para R$ 5,89. O Euro também disparou 3,34% e fechou em R$ 6,60.
Ainda nesta sexta (11), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) se reunirá com o ministro do Comércio da China, Wang Wentao, para discutir a taxação dos Estados Unidos sobre o mundo e as relações bilaterais entre o Brasil e o país asiático.
E, ainda pela manhã, serão divulgados índices como o IBC-Br de fevereiro, que é a prévia do PIB, e o IPCA (inflação) de março. Estes dois índices podem influenciar nas negociações da bolsa brasileira.
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