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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu a quarta-feira (26) em forte alta, um dia depois de bater dois recordes consecutivos de valorização.

Às 13h18, o Ibovespa, índice que mede a valorização das ações mais negociadas na bolsa, operava em alta de 1,35%, no nível recorde de 59.655 pontos. No mesmo horário, o dólar caía 0,43%, cotado a R$ 1,85, menor valor desde julho.

O mercado financeiro no Brasil acompanha a manhã positiva no exterior.

"Os preços dos ativos financeiros domésticos devem, de um modo geral, continuar acompanhando o tom e a direção dos mercados internacionais", disse Miriam Tavares, diretora de câmbio da AGK Corretora.

Ela reforça, porém, que os fundamentos do mercado local já dão à moeda norte-americana uma tendência de baixa, que é apenas estimulada pelo cenário externo favorável.

Até terça-feira, o dólar acumulava baixa de 5,2% em setembro. No ano, a queda era de quase 13%.

A diretora comentou ainda que, na sessão desta quarta-feira, os agentes de mercado devem voltar à disputa pela formação da última Ptax (taxa média do dólar) do mês. Essa taxa, calculada pelo Banco Central, é usada para a liquidação dos contratos futuros.

A disputa tradicionalmente ocorre no final de cada mês. Os investidores que têm dólares vendidos no mercado futuro tentam derrubar a cotação da moeda para garantir que a venda feita com antecedência tenha sido realizada a uma taxa mais alta --e mais vantajosa. Em contrapartida, os agentes que têm dólares comprados no futuro operam para elevar a cotação.

O mercado aguarda também a postura do Banco Central após o leilão de swap reverso realizado na terça-feira. Com o dólar se aproximando do menor valor em sete anos, a autoridade monetária pode retomar os leilões de compra de dólares no mercado à vista -operação que não é realizada desde 13 de agosto.

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