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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve nesta terça-feira (6) seu sexto pregão seguido de alta, uma sequência que não era observada desde fevereiro do ano passado. O índice Ibovespa - principal referência para o mercado nacional - teve elevação de 1,91%, aos 42.312 pontos.

A exemplo do último pregão, os papéis relacionados às commodities ganharam destaque, com notícias apontando que a China retomaria as importações de algumas matérias-primas na modalidade "toll trading ", na qual o país importa recursos básicos, os processa e exporta.

Puxando os ganhos, as ações PN da Vale tiveram alta de 3,39%, aos R$ 28,95. Bom desempenho também para o ativo PN da Petrobras, que valorizou 1,07%, a R$ 25,37. O giro financeiro da sessão ficou na casa de R$ 3,8 bilhões.

Tendência positiva

A bolsa brasileira seguiu a tendência de Wall Street, onde o dia também é positivo. Por volta das 18h de Brasília, o índice Dow Jones apontava alta de 1,27%, aos 9.066 pontos. O índice ampliado S&P 500 subia 1,37% e o Nasdaq avançava 2,10%.

Os investidores assimilaram bem a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o BC americano), que em dezembro cortou a taxa de juros do país para uma banda entre zero e 0,25% ao ano. No documento, o colegiado projeta uma forte retração econômica entre outrubro e dezembro de 2008, e estima alguma recuperação econômica a partir de 2010.

Europa e Ásia

Na Europa, as bolsas fecharam em alta, com destaque para o setor automotivo depois que a Porsche anunciou que elevará sua participação na Volkswagen para mais de 50%. O setor de minaração também teve fortes ganhos. De acordo com dados preliminares, o índice FTSEurofirst 300 subiu 1,64%, para 887 pontos, no maior patamar de fechamento desde 10 de novembro.

Na Ásia, a terça-feira encerrou de maneira positiva para a Bolsa de Tóquio, onde o Nikkei-225 subiu 0,42%. Em Seul, a alta foi de 1,76%, e Xangai valorizou 3%. Destoando, Hong Kong caiu 0,35%. Ainda na região, o Banco Central da China disse que precisa estimular o crédito visando impulsionar a demanda doméstica e o crescimento econômico.

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