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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) seguiu a tendência negativa vinda dos EUA e da Europa e fechou em baixa nesta segunda-feira (15). O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, terminou o dia com queda de 2,68%, aos 38.320 pontos.

Após operar em alta no início dos negócios, a Bovespa não resistiu aos indicadores negativos sobre a economia dos EUA, que mostraram recuo recuo de 0,6% na produção industrial do país em novembro.

Também repercutiu negativamente no mercado o aviso do presidente dos EUA, George W. Bush, de que um pacote de ajuda às montadoras do país ainda não está pronto. Espera-se que o governo possa destinar parte dos US$ 700 bilhões do pacote de socorro aos bancos para resgatar o setor automobilístico.

Além disso, o foco do mercado também se volta para a decisão sobre a taxa de juros nos EUA, que será anunciada amanhã pelo Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano. A expectativa é de novo corte de 0,5 ponto percentual na taxa, para 0,5% ao ano.

Panorama

Esses fatores fazem com que os principais índices da Bolsa de Nova York operem em baixa. Por volta das 18h de Brasília, o Dow Jones, principal incador americano, apontava queda de 1,06%. O S&P 500 caía 1,57% e o tecnológicos Nasdaq recuava 2,26%.

Na Europa, o índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações do continente, fechou em queda de 0,3%, a 827 pontos. Papéis de bancos foram os que mais pesaram sobre o índice. Na outra ponta, os papéis do setor de energia eram as que registraram maior alta do índice, depois de o preço do petróleo registrar alta no pregão.

Matérias-primas

Os investidores também acompanharam o mercado de commodities. "Tem vencimento de contrato futuro de petróleo nesta semana e também a expectativa de que a Arábia Saudita anuncie um corte na produção. Tudo isso faz com que tenha uma especulação a mais no preço do petróleo", citou Carlos Camacho, gestor de renda variável da GAP Asset Management, ao comentar o avanço das ações da Petrobras.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reúne-se na quarta-feira e vários participantes do cartel acreditam que até 2 milhões de barris por dia podem ser cortados da produção.

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