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A Bovespa registrou ganho de 1,5% no pregão desta sexta-feira (2), retomando o patamar de 67 mil pontos que não era visto desde 11 de abril de 2011, influenciada por uma expectativa do mercado de que o Banco Central possa acelerar o ritmo de corte da taxa de juro.

O Ibovespa subiu 1,45%, a 67.781 pontos. Na semana, o índice acumulou ganhos de 2,79%. O giro financeiro desta sessão foi de 6,96 bilhões de reais.

O comportamento dos índices acionários de Nova York foi distinto. O Dow Jones terminou praticamente estável, com oscilação negativa de 0,02%, e o Standard & Poor's 500 recuou 0,32%.

"O cenário para Brasil é melhor e a bolsa deu uma descolada", afirmou o economista Pedro Paulo da Silveira, da Tov Corretora.

"O mercado está mais otimista e surgiu a possibilidade de uma redução mais agressiva nos juros", afirmou ele, em referência à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na próxima quarta-feira.A provável redução mais intensa na taxa básica seria um esforço de impulsionar o crescimento e impedir desvalorização adicional do dólar.

No Ibovespa, as preferenciais da Petrobras tiveram ganho de 1,69%, a 25,30 reais, enquanto as ordinárias da OGX subiram 1,46%, a 17,43 reais.

A preferencial da Vale também teve influência positiva sobre o índice que reúne as principais ações brasileiras, mas em menor intensidade, registrando alta de 0,81%, a 43,30 reais.

Papéis de bancos também foram destaque positivo, com as units do Santander Brasil se valorizando em 3,18%, a 19,45 reais, as preferenciais do Itaú Unibanco com ganho de 1,34%, a 37,70 reais, e as do Bradesco subindo 1,52%, a 32,07 reais.

Na outra ponta, B2W recuou 5,6%, a 9,94 reais, após reportar um aumento de duas vezes em seu prejuízo no quarto trimestre ante igual período de 2010.

Com esse resultado negativo, a B2W também puxou para baixo as ações de sua controladora, a Lojas Americanas, cuja ação recuou 4,43%, a 17,49 reais.Fora do Ibovespa, a ação da Suzano disparou quase 8%, para 8,73 reais, após reportagem do jornal Valor Econômico afirmando que o grupo anglo-sul-africano Mondi estaria avaliando assumir 50% da futura fábrica de celulose da empresa no Maranhão.

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