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A bolsa brasileira teve a terceira alta seguida no pregão desta sexta-feira com a melhora das expectativas para a crise na Europa e com dados positivos nos Estados Unidos.

O Ibovespa registrou ganho de 1,47 por cento, a 57.210 pontos. Na semana, o principal indicador da bolsa paulista subiu 2,57 por cento. O volume financeiro do pregão foi de 5,3 bilhões de reais.

Segundo o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, os mercados mostraram otimismo com novos acordos na zona do euro para solucionar a críse da dívida na Grécia. Os dados bons de confiança do consumidor nos EUA ajudaram nesse comportamento.

Pela manhã, o mercado monitorou um encontro de ministros de Finanças da Europa. Embora nenhum anúncio importante tenha sido feito, o mercado gostou da medida do Banco Central Europeu (BCE), de conduzir três operações de fornecimento de liquidez em dólar com vencimento de aproximadamente três meses, em parceria com o Federal Reserve (Fed).

Nos EUA, a Thomson Reuters e a Universidade de Michigan informaram que a confiança do consumidor do país subiu para 57,8 neste mês, ante previsões de 56,5.

A maior alta foi registrada pelas ordinárias da Eletrobras, com ganho de 8,35 por cento, a 17,64 reais. "A Eletrobras sobe por um ajuste técnico. O papel estava muito atrasado", explicou o estrategista.

Ao mesmo tempo, Galdi mencionou a influência de notícias corporativas neste pregão, como o comunicado da Usiminas e Gerdau negando que o controle da primeira esteja sendo negociado.

A notícia fez com que as ações ordinárias da Usiminas registrassem a maior queda do Ibovespa, de 0,96 por cento, a 23,85 reais, enquanto as preferenciais subiram 1,24 por cento, a 12,29 por cento. As da Gerdau subiram 2,01 por cento, a 14,75 reais. CSN ganhou 4,19 por cento, a 16,41 reais.

Na semana passada, rumores de que a CSN estaria negociando a compra de participações de sócios da Usiminas tinham provocado forte alta das ações desta última.

Porém, Galdi ressaltou que o mercado continua em compasso de espera por novas notícias da Europa, e lembrou que o vencimento de opções sobre ações na segunda-feira trará mais volatilidade ao mercado brasileiro.

"Isso vai influenciar (nas ações) de Vale e Petrobras", afirmou, referindo-se aos papéis que são referência da disputa entre comprados e vendidos. "A semana que vem tem agenda de indicadores fraca, então a atenção continuará na (crise da) Europa", completou.

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