Espinha dorsal da indústria petrolífera do Estado do Rio, a BR-101 traz agora esperança de maior diversificação econômica para uma região que, hoje, ainda é muito dependente do petróleo. De acordo com reportagem publicada neste domingo pelo jornal "O Globo", é grande a expectativa nos municípios do Norte e Noroeste do estado, e também das baixadas litorâneas, com as obras de recuperação e duplicação na estrada, que será transferida à iniciativa privada - venceram os espanhóis da OHL - depois do leilão da última terça-feira.
Empresários, prefeituras e especialistas acreditam que a melhoria da estrada poderá facilitar a implantação de alguns grandes investimentos já programados para a região e, ainda, atrair novos projetos. E as empresas hoje instaladas nas proximidades da rodovia comemoram a perspectiva de redução de custo e maior segurança no frete.
Rodovias privatizadas terão em média um pedágio a cada 72 kmOs sete lotes de rodovias privatizados pelo governo nessa semana representarão ao consumidor uma média de um pedágio a cada 72 km, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). As tarifas vão de R$ 0,997 a R$ 2,94 e representam um deságio de 45% sobre o preço ofertado.
Cada estrada terá um número diferente de pedágios, segundo o contrato estabelecido no leilão. Para os 2.600 quilômetros dos sete lotes, são 36 pedágios previstos.Para reduzir tarifa, empresas pedem mais pedágios
A cada cinco anos deverá haver uma revisão dos contratos, mas governo e empresas já negociam mudanças depois que o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou, na quarta-feira, que a ANTT avalie se estão equilibrados os contratos do primeiro lote de rodovias privatizadas, em 1995.
As empresas pedem o direito de ter mais praças de pedágio para poderem diminuir as tarifas. Assim, elas cobrariam pedágio de um maior número de veículos, que hoje podem utilizar trechos mais curtos que são livres de pedágio.



