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Estudo

Brasil fica em último em ranking de competitividade industrial, diz CNI

Com nota média de 3,60, o Brasil ficou atrás de países como Peru, Colômbia e Argentina na competitividade industrial. (Foto: IA/ ChatGPT)

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O Brasil aparece na última posição em um ranking de competitividade industrial, de acordo com um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado nesta quarta-feira (16).

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No relatório “Competitividade Brasil - 2023/2024”, foram avaliados o “nível de desenvolvimento e/ou tamanho similar ao do país”e se a “inserção internacional [era] similar à brasileira”.

O estudo comparou o Brasil com 17 países com os quais disputa mercados industriais. O ranking é baseado em uma média de desempenho em 8 fatores-chave. O Brasil ficou na última colocação (18º lugar).

Com nota média de 3,60, o Brasil ficou atrás de países como Peru, Colômbia e Argentina. A liderança do ranking ficou com Países Baixos e Estados Unidos, ambos com nota 6,41, seguidos pela Coreia do Sul (6,15) e Alemanha (6,13).

Ranking dos países:

  1. Países Baixos – 6,41
  2. Estados Unidos – 6,41
  3. Coreia do Sul – 6,15
  4. Alemanha – 6,13
  5. Reino Unido – 5,87
  6. China – 5,44
  7. Itália – 5,40
  8. Canadá – 5,40
  9. Espanha – 5,34
  10. Turquia – 4,56
  11. Rússia – 4,48
  12. Índia – 4,45
  13. México – 4,38
  14. Chile – 4,34
  15. Argentina – 3,92
  16. Colômbia – 3,81
  17. Peru – 3,78
  18. Brasil – 3,60

Fatores de competitividade avaliados

O estudo da CNI se baseia em 8 fatores-chave de competitividade, alinhados ao Mapa Estratégico da Indústria (2023-2032). São eles:

  • Ambiente de Negócios: Brasil em 13º
  • Ambiente Econômico: 18º (último)
  • Baixo Carbono e Recursos Naturais: 12º (com destaque positivo em descarbonização – 2º lugar)
  • Comércio e Integração Internacional: 14º
  • Desenvolvimento Humano e Trabalho: 18º
  • Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Tecnologia: 15º
  • Educação: 18º
  • Infraestrutura: 15º

As piores colocações ocorreram nos fatores Ambiente Econômico, Educação e Desenvolvimento Humano e Trabalho, refletindo problemas estruturais como sistema tributário complexo, baixa qualidade da educação básica e gargalos em produtividade e inovação.

Segundo a CNI, a má colocação do Brasil reforça a necessidade de reformas estruturais para reduzir o chamado “Custo Brasil”. Entre os pontos prioritários estão a modernização do sistema tributário, o incentivo à inovação e o fortalecimento da educação técnica e superior.

A publicação completa está disponível no portal da CNI e visa orientar políticas públicas e ações do setor industrial para os próximos anos.

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