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Comércio Exterior

“Brasil não é problema para os EUA”, diz Alckmin sobre tarifas de Trump

Vice-presidente Geraldo Alckmin tem negociado o tarifaço de Trump com representantes dos EUA. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, rebateu nesta segunda-feira (10) a taxação anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. 

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Segundo Alckmin, o governo brasileiro iniciou negociações com representantes dos EUA para tentar minimizar os impactos das medidas na importação de produtos brasileiros. Na sexta (7), ele se reuniu com o representante de Comércio dos EUA (USTR), Jamieson Greer

“O Brasil não é problema para os Estados Unidos. O que buscamos é o entendimento porque o comércio exterior tem que ser um ganha-ganha”, declarou o vice-presidente, em entrevista à CBN.

Alckmin destacou que existe uma proposta de criar um grupo de trabalho bilateral para aprofundar as relações comerciais. Também disse que o Brasil se apoia no Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos Brasil-EUA (ACFI). 

Diante das ameaças de novas tarifas impostas por Donald Trump aos produtos brasileiros, o governo Lula estuda a edição de uma medida provisória (MP) para criar mecanismos legais de retaliação comercial. O Palácio do Planalto avalia que a edição da MP pode fortalecer a posição do Brasil nas negociações comerciais internacionais, garantindo um mecanismo de pressão em meio à escalada de tensões com os Estados Unidos e outros parceiros comerciais que adotem medidas protecionistas contra os produtos brasileiros.

Alta nos preços dos alimentos

Ao ser questionado sobre a inflação dos alimentos, Alckmin ressaltou o esforço do governo em adotar medidas emergenciais para conter a alta dos preços. Na última semana, ele anunciou o pacote de medidas que inclui a isenção do imposto de importação em alguns produtos. 

“Reduzir imposto deve ser festejado, especialmente quando se trata de alimentos da cesta básica”, disse o vice-presidente.

Na sexta (7), o presidente Lula afirmou que o governo poderá tomar "medidas mais drásticas" para baratear os preços dos alimentos, se as medidas propostas, como a alíquota zero de importação, não surtirem efeito

O governo corre contra o tempo para reverter o aumento dos alimentos, considerado um dos principais motivos da queda vertiginosa da popularidade de Lula, que está no menor nível de seus três governos.

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