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Que o brasileiro incluiu nos últimos dez anos despesas com internet, TV a cabo e o notebook em seu orçamento era previsível diante da infinidade de novas tecnologias disponíveis. Mas o surpreendente é que as famílias também ampliaram nesse período os gastos com saúde e educação, revelam resultados preliminares da nova Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). "Os gastos bons estão aumentando", afirma Antonio Evaldo Comune, coordenador do IPC da Fipe e da nova POF, fazendo referência a desembolsos com educação e saúde que, no futuro, normalmente se traduzem em melhor qualidade de vida.

Cursos de pós-graduação e planos odontológicos, por exemplo, que não faziam parte das despesas listadas, devem ser incluídos a partir do fim do ano na nova pesquisa. Usada para calcular o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) das famílias que ganham até 10 salários mínimos por mês (R$ 5,1 mil) na cidade de São Paulo, a POF é uma espécie de radiografia do consumo e identifica mudanças de hábitos. Comune pondera que os resultados, obtidos com exclusividade pelo Estado, são ainda preliminares, mas já sinalizam as novas tendências nos gastos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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