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Empresários brasileiros prometeram ontem a representantes do governo da presidente Cristina Kirchner que vão comprar mais bens argentinos em troca da manutenção do fluxo de exportações brasileiras para o mercado argentino, ameaçado pela escalada protecionista do país.

Sobre as novas regras que entraram em vigor na quarta-feira, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse que as medidas são novas e não provocaram impacto. "Nos disseram que as medidas não têm o objetivo de prejudicar o comércio com o Brasil. Então, nós temos de aguardar com equilíbrio, com paciência, com serenidade", contemporizou.

As autoridades argentinas, segundo Skaf, afirmaram que haverá "soluções razoáveis". "Nos disseram para ter um pouco de paciência, sem precipitações e não sofrer por antecipação", disse, após reunião de duas horas com os ministros de Economia, Hernán Lorenzino, e de Indústria, Débora Giorgi, e os secretários de Comércio Interior e Exterior, respectivamente, Guillermo Moreno e Beatriz Paglieri.

Skaf ponderou que um equilíbrio no comércio Brasil-Argentina poderá ser atingido através da integração de cadeias produtivas e de aproveitamento da capacidade ociosa de alguns setores produtivos argentinos, como o naval. Skaf também sugeriu maior apoio brasileiro à fabricação de autopeças na Argentina, um dos principais itens que contribuem para o elevado déficit co­­mercial com o Brasil, que atingiu US$ 5,8 bilhões, em 2011.

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