Uma das promessas feitas pelo governo brasileiro que garantiu a aprovação do convite para o país negociar a entrada na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi zerar, até 2029, a alíquota do IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras, em operações de compra e venda de moeda estrangeira. O compromisso foi firmado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em carta enviada na semana passada aos membros do conselho da OCDE. “Era o último requisito econômico que faltava depois [da lei] do marco cambial, aprovado no fim do ano passado [pelo Congresso]”, disse em coletiva de imprensa nesta terça-feira (25).
O secretário de Assuntos Econômicos Internacionais do Ministério da Economia, Erivaldo Gomes, afirmou que o compromisso é reduzir o IOF, de forma gradativa, nos próximos sete anos até zerar a alíquota. A renúncia fiscal acumulada até 2029, segundo ele, é de cerca de R$ 7 bilhões.