Gado Nelore pastando em fazenda de Campo Novo do Parecis, Mato Grosso, 2019
Agência de Defesa Agropecuária do Pará disse que o caso atípico “surge espontaneamente na natureza”, sem risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano. Imagem ilustrativa.| Foto: Michel Willian/Arquivo/Gazeta do Povo.

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) informou nesta quarta-feira (22) que o resultado do exame do caso suspeito da doença da "vaca louca" no estado deu positivo. No entanto, a agência afirmou que trata-se de um caso atípico da doença, "que surge espontaneamente na natureza, não causando risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano".

A doença pode ser atípica ou clássica. A forma clássica ocorre por meio de contaminação pela alimentação, por exemplo, o que poderia atingir mais animais de uma só vez. O caso foi registrado no sudeste do estado em uma propriedade com 160 cabeças de gado, já isolada.

"A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) informa que foi positivo o resultado do caso suspeito de Encefalopatia Espongiforme Bovina numa pequena localidade do sudeste do Estado, em uma propriedade que tem 160 cabeças de gado – já isolada pela Agência. A propriedade foi inspecionada e interditada preventivamente", disse o órgão em nota.

"Para confirmar esta situação de isolamento e controle, amostras foram enviadas para laboratório no Canadá para tipificação do agente, se clássica ou atípica", diz a nota. Além disso, o governo do Pará está em contato permanente com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e afirma tratar do tema "com transparência e responsabilidade".