Petrobras
Conselho de Administração da Petrobras rejeitou dois nomes indicados pelo governo federal após um parecer do Comitê de Elegibilidade (Celeg) alegando um conflito de interesses.| Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O governo pretende manter a indicação dos dois nomes indicados para compor o Conselho da Petrobras e que foram rejeitados após parecer contrário do Comitê de Elegibilidade (Celeg). O Ministério de Minas e Energia afirma que não constatou os supostos impedimentos apontados pelo conselho e que irá reencaminhar as indicações de Jonathas Assunção Salvador Nery de Castro, número dois da Casa Civil, e do procurador-geral da Fazenda, Ricardo Soriano de Alencar.

“A cerca de recentes notícias veiculadas sobre o processo de eleição dos novos Conselheiros da Petrobras S.A., cuja Assembleia Geral Extraordinária foi convocada para o próximo dia 19 de agosto, o Ministério das Minas e Energia informa que não constatou os supostos impedimentos apontados pelo Comitê de Elegibilidade da Petrobras, por não encontrarem o necessário respaldo legal. Consequentemente, reencaminhará os mesmos nomes, já indicados em 21 de junho de 2022”, diz nota divulgada pela pasta na quarta-feira (20).

Na segunda-feira (18), o Conselho de Administração da Petrobras rejeitou os dois nomes após um parecer do Comitê de Elegibilidade (Celeg) alegando um conflito de interesses, uma vez que os dois ocupam cargos estratégicos no governo federal.

No mesmo encontro o Conselho de Administração da Petrobras aprovou: Caio Paes de Andrade, já aprovado como membro do colegiado e para a presidência da companhia; o presidente do Serpro, Gileno Gurjão Barreto, indicado a presidente do Conselho de Administração; Edison Antonio Costa Britto Garcia; a presidente do Conselho do Banco do Brasil; Ieda Aparecida de Moura Gagni; e os atuais conselheiros Ruy Flaks Schneider e Márcio Andrade Weber.