Vista de apartamento no centro de Curitiba alugado pelos servicos do AirBnB e Fleety.
Vista de apartamento no centro de Curitiba alugado pelos servicos do AirBnB e Fleety.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

A indústria hoteleira está preparando uma ofensiva para tentar convencer o governo a restringir o aluguel de residências de curta estadia pela internet, como o Airbnb. A reclamação é que há desigualdade nas condições de concorrência.

A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) propõe mudança na lei federal para permitir que as prefeituras criem regras próprias para o aluguel via plataformas digitais, o que abriria a brecha, por exemplo, para cobrança do Imposto Sobre Serviço (ISS), tributo que incide na hotelaria.

O Airbnb, maior plataforma desse tipo no Brasil, intermediou hospedagem, no ano passado, de 3,8 milhões de pessoas, 71% mais que em 2017. O Ministério da Economia informou que as conversas com a indústria hoteleira estão em estágio inicial e que, caso as reivindicações afetem a lei do aluguel, deverão envolver o Congresso e ser alvo de "amplo debate, de longo prazo", sem data prevista para uma definição.