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Telefonia móvel

Mesmo com pressão de Trump, Brasil deve manter Huawei em leilão de 5G

O leilão do qual a Huawei deve fazer parte vai ocorrer no início do segundo semestre de 2020 (Foto: Bigstock)

Um dos principais eventos econômicos de 2020, o leilão do 5G no Brasil acabou virando palco para a disputa tecnológica entre Estados Unidos e China. O presidente Donald Trump chegou a, pessoalmente, fazer lobby para que a chinesa Huawei fosse excluída das principais disputas pelo 5G no mundo. Mesmo com essa pressão, no entanto, nenhum tipo de barreira deve ser colocada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para o uso de equipamentos da gigante chinesa, conforme apurado pelo Broadcast.

A companhia foi escolhida pela Anatel para realizar todos os testes do 5G no Brasil junto com as principais teles - Oi, Tim, Claro, Vivo e Algar - que devem disputar o leilão do próximo ano. Além disso, a Huawei já tem mais de um terço da infraestrutura de redes de telefonia móvel no país, além de contratos com vários órgãos do governo federal.

A pressão do presidente norte-americano havia aparecido já na visita de Jair Bolsonaro à Casa Branca, em março deste ano. No fim de julho, foi o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, que desembarcou no Brasil com supostas informações sobre a vunerabilidade dos equipamentos da Huawei. Os chineses, por sua vez, também se movimentam nos gabinetes de Brasília. Foram seis encontros com representantes brasileiros.

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