O secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco Leal, confirmou nesta quinta-feira (28) que o Ministério da Economia avalia a necessidade de prorrogação do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm). A prorrogação é um pedido, principalmente, do setor de bares e restaurantes, que ainda sofre com as medidas de restrição social. Bianco não quis entrar em detalhes ao ser questionado por jornalistas, mas afirmou que, caso o programa seja reeditado, a preferência da pasta é para que ele seja horizontal e atinja todos os setores, não só bares e restaurantes.
O programa foi editado em abril do ano passado e permitiu a redução de jornada e salário e a suspensão do contrato de trabalho dos empregados da iniciativa privada por até seis meses. O objetivo foi evitar demissões. Foram celebrados 20.119.302 acordos dentro do programa, atingindo 9.849.115 empregados e 1.464.517 empregadores no Brasil. O programa custou aos cofres públicos R$ 33,5 bilhões, já que o governo pagou um auxílio a quem teve a renda reduzida temporariamente.