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Estudo

ONS diz que não identificou “economia significativa de energia” no horário de verão

Horário de verão
Uma retomada do horário de verão não está no rol de opções do governo para garantir economia de energia em meio à escassez hídrica. (Foto: Orlando Kissner/ANPr)

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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou nesta sexta-feira (22) que não identificou “economia significativa de energia” para eventual retorno do horário de verão. O ONS realizou um estudo a pedido do Ministério de Minas e Energia (MME) sobre o tema. Em 2019, o governo decidiu extinguir o horário de verão, que adiantava em uma hora os relógios.

“Segundo o Operador, não foi identificada economia significativa de energia, pois a redução observada no horário de maior consumo, ou seja, das 18h às 21h, é compensada pelo aumento da demanda em outros períodos do dia, especialmente no início da manhã”, disse o ministério, em nota. Com isso, o MME "concluiu que a aplicação do horário de verão não produz resultados na redução do consumo nem na demanda máxima de energia elétrica ou na mitigação de riscos de déficit de potência".

Além disso, a pasta ressaltou que “as medidas tomadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG) têm se mostrado suficientes para garantir o fornecimento de energia elétrica ao SIN na transição do período seco para o período úmido”.

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