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Representantes do BTG Pactual passarão o fim de semana mergulhados nos números e documentos internos do PanAmericano. Até a noite desta sexta-feira (29), o banco de André Esteves foi o único a apresentar uma proposta firme pela participação de Silvio Santos na instituição. A Caixa Econômica Federal, que é sócia do banco, manteria a mesma fatia de hoje (um terço do capital total e 49% do votante).

Por enquanto, essa é a única alternativa na mesa para permitir que o PanAamericano continue funcionando, após a descoberta de que o rombo contábil chega a R$ 4 bilhões - R$ 1,5 bilhão a mais do que o estimado inicialmente pelo Banco Central (BC). Mesmo que a transação prospere, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) deve fazer novo aporte para equilibrar as contas do banco de Silvio.

O FGC é uma entidade privada, criada pelos próprios bancos em 1995, com objetivo de garantir parte dos depósitos dos clientes do sistema financeiro em caso de quebra de uma instituição. Foi o FGC que socorreu o PanAmericano quando a fraude contábil de R$ 2,5 bilhões foi descoberta pelo BC, no segundo semestre do ano passado.

A informação de que o rombo é maior e o FGC poderá ter de bancar um novo socorro foi antecipada pelo Estado na quinta-feira e levou a Comissão de Valores Mobiliários a (CVM) a pedir esclarecimentos à diretoria do banco. Em resposta, o diretor de Relações com Investidores, Celso Zanin, informou que "a atual administração não identificou de forma definitiva o valor das inconsistências contábeis constados anteriormente". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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