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O Grupo BTG Pactual S.A., em seu esforço para construir um negócio de comercialização de matérias-primas no mercado físico, contratou o executivo Shon Loth, especialista em armazenamento de metais, anunciou nesta segunda-feira um funcionário do maior banco de investimento independente da América Latina. Loth, que já dirigiu a Worldwide Warehouse Solutions (WWS), empresa de armazenamento do Noble Group Ltd., começou a trabalhar na segunda-feira na filial do BTG Pactual em Londres, segundo um funcionário. Não ficou claro qual será o cargo dele.

A contratação de Loth é o mais forte sinal até agora da ambição do banco de expandir o negócio no mercado físico de commodities para metais e armazenagem.

O banco já havia contratado recentemente mais de uma dúzia de outros profissionais para cuidarem de energia a grãos. Esse movimento começou depois que Ricardo Leiman, ex-executivo-chefe do Noble, chegou ao BTG para executar um plano de mais de 300 milhões de dólares com o objetivo de criar uma operação física de commodities.

Logística e armazenagem, grandes problemas para os produtores brasileiros de soja, café e açúcar, são áreas de interesse, disseram fontes do setor à Reuters anteriormente.

Um porta-voz do banco não respondeu a um telefonema pedindo comentários.

O banco está se expandindo num momento em que concorrentes norte-americanos se retraem diante do maior escrutínio regulatório e político sobre ativos físicos de commodities de bancos.

Fontes dos setores bancário e de commodities dizem que o BTG pode ter interesse por algumas operações físicas do JP Morgan Chase na área de commodities, que foram colocadas à venda no mês passado.

Essas operações incluem a Henry Bath, empresa de armazenamento de metais com 72 unidades espalhadas pelo mundo, assim como usinas elétricas e armazenamento de gás e petróleo.

Loth começou a trabalhar na Noble, uma corretora de commodities de Hong Kong em março de 2011, como responsável pelo negócio de armazéns, segundo seu perfil do LinkedIn. Ele saiu em maio, de acordo com registros comerciais do Reino Unido.

A Noble adquiriu a WWS, pequena empresa norte-americana de armazéns, em 2010, e desde então a companhia ampliou sua rede até os atuais 13 armazéns da London Metal Exchange (LME)

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