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Buggy paranaense sobrevive à “maldição” dos artesanais

 | Antônio More/
Gazeta do Povo
(Foto: Antônio More/ Gazeta do Povo)

Empresas que fabricam carros de forma artesanal têm dificuldades para sobreviver no Brasil – no Paraná, os casos da Puma e da Matra ilustram bem isso. Os obstáculos são variados: carga tributária elevada, custo alto por falta de escala, baixa competitividade em relação aos carros de série, distribuição precária, defasagem tecnológica e por aí vai.

Mas o estado também tem gente se saindo bem nesse nicho. Criada em 2009 em Curitiba, a Super Buggy desenvolveu sua própria plataforma e lançou a primeira linha de buggies esportivos em 2012, no Salão do Automóvel de São Paulo. A empresa se mudou para São José dos Pinhais no ano passado, onde emprega 16 pessoas e produz de quatro a seis veículos por mês.

O veículo tem carroceria de fibra de vidro e motor Volkswagen 1.6 flex, com potência de 104 cavalos com etanol e 101 com gasolina. Ele custa R$ 62,6 mil. “Embora seja um buggy, nossa ideia foi desenvolver um carro versátil, para campo, cidade e praia”, diz Rômulo Amaral, responsável pela área comercial da Super Buggy.

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