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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, garantiu nesta segunda-feira que tentará retomar a Rodada de Doha após o fracasso das negociações na semana passada, afirmando que abrir mercados externos irá impulsionar a economia americana.

Os EUA e a União Européia culparam um ao outro pelo colapso da rodada, que teve início há cerca de cinco anos, e era vista como uma importante chance de impulsionar o crescimento e diminuir a pobreza no mundo.

- Faremos tudo o que pudermos para que Doha seja retomada - disse ele.

- Eles têm uma chance de criar novos empregos e crescimento econômico. Não apenas aqui, mas em todos os outros lugares.

- O problema é que alguns outros não estão comprometidos - com as negociações, disse ele.

O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, afirmou no domingo que ele e Bush concordaram em fazer "um esforço final" para retomar as discussões, expressando esperança de que isso poderia acontecer dentro de semanas.

A representante de Comércio dos EUA, Susan Schwab, discutirá com as outras partes os pontos nos quais os EUA poderiam ser flexíveis para chegarem a um acordo, particularmente na questão de subsídios agrícolas, disse Bush.

Os EUA afirmaram querer reduzir os US$ 20 bilhões gastos em subsídios agrícolas, mas querem em troca maior acesso aos mercados agrícolas da UE e da Índia.

Schwab afirmou na semana passada que um acordo pode ser alcançado nos próximos seis meses ou isso pode levar três anos. Depois que as negociações não conseguiram levar a um acordo, o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, interrompeu as discussões.

- Completar a Rodada de Doha irá exigir escolhas difíceis - afirmou o presidente. - Está é uma oportunidade única de iniciar negociações globais e criar oportunidades ao redor do mundo.

A administração está ansiosa para completar o acordo comercial antes de julho de 2007.

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