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Principal veículo do governo Dilma Rousseff para estimular a concorrência bancária, a Caixa Econômica Federal encerrou o primeiro semestre somando R$ 48 bilhões em sua carteira de crédito, crescendo em ritmo de 44,6% em relação ao mesmo período de 2011.

É o mais crescimento do crédito entre os grandes bancos brasileiros. A forte expansão dos empréstimos coloca a Caixa como o terceiro maior banco em volume de crédito, à frente do Bradesco, e só perdendo para os gigantes Banco do Brasil e Itaú Unibanco.

O resultado foi um lucro de R$ 2,8 bilhões no período, volume 25,2% superior ao primeiro semestre do ano passado. "Crescemos sem abrir mão da qualidade de crédito. Não houve nenhuma mudança no nosso modelo de risco", disse Raphael Rezende Neto, vice-presidente da Caixa.

A inadimplência do crédito total na ficou estável em 2,04% na comparação com o mês de junho de 2011. O atraso das operações comerciais caiu 0,2 ponto percentual, encerrando o período em 2,96%. Para o crédito imobiliário esse indicador foi de 1,78%.

Habitação

A Caixa informou que a carteira imobiliária teve saldo de R$ 177,2 bilhões em junho, aumento de 37,1% em 12 meses. As operações com recursos da poupança somaram R$ 84 bilhões e, nas linhas que utilizam os recursos do FGTS, a Caixa alcançou R$ 85,4 bilhões, crescimentos de 38,4% e de 40,6% respectivamente.

As contratações totalizaram R$ 45,9 bilhões, um crescimento de 33,2% em relação ao primeiro semestre de 2011. Destes, R$ 18,8 bilhões foram realizados com recursos da poupança (SBPE), R$ 19,7 bilhões nas linhas que utilizam o FGTS, incluindo subsídio. Além disso, foi aplicado R$ 1,2 bilhão na linha Construcard.

Pelo Programa Minha Casa, Minha Vida foram contratados R$ 22,2 bilhões, dos quais R$ 12,7 bilhões com recursos do FGTS, R$ 3,2 bilhões com subsídio e R$ 6,2 bilhões com recursos do FAR.

O financiamento à produção de novos empreendimentos cresceu 100,4% se comparado ao mesmo período de 2011 e, puxado pelo Programa Minha Casa Minha Vida, mais que inverteu a relação entre imóveis novos e usados. Esta relação, em 2008 era de 40% para imóveis novos e de 60% para imóveis usados e, em 2012 passou a ser de 61% para os imóveis novos e 39% para imóveis usados.

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