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A Caixa Econômica Federal deve anunciar nesta semana um corte em suas taxas de juros, continuando o movimento iniciado na semana passada pelo Banco do Brasil, que promoveu uma redução geral no custo do crédito para pessoas físicas e jurídicas.

Os bancos oficiais federais têm sido pressionados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a baratear os empréstimos. Com isso, o governo espera induzir os bancos privados a fazerem o mesmo.

O presidente tem sido informado quase diariamente pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre a situação do crédito na economia. Apesar de os dados agregados mostrarem alguma recuperação do volume de financiamentos em novembro, Lula tem recebido queixas de que os empréstimos estão muito caros.

A relutância dos bancos em baixar os juros, apesar de o Banco Central (BC) ter liberado R$ 52,2 bilhões dos depósitos compulsórios só em outubro, tem causado irritação.

Segundo interlocutores, Lula tem duas grandes preocupações no front econômico: o crédito e o desemprego. Maus desempenhos nessas duas áreas poderão abortar de vez o ciclo de crescimento econômico, criando um complicador para os planos do ano eleitoral de 2010.

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