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Os solteiros estão tendo mais problemas com a indimplência enquanto os consumidores casados estão pagando mais suas contas em dia. Pesquisa realizada entre setembro e outubro mostrou que o número de consumidores solteiros inadimplentes cresceu 83% em comparação com mesmo período de 2005, enquanto o total de casados inadimplentes caiu 8%.

A pesquisa "Perfil do Inadimplente", feita pela Telecheque, empresa de verificação e garantia de cheques, mostrou ainda que os solteiros representaram 42% do total de consumidores com restrições nos cadastros de proteção de crédito os casados, 49%.

De acordo com o estudo, 40% dos inadimplentes solteiros alegaram descontrole financeiro. O mesmo motivo afetou 44% do total de inadimplentes.

" É muito comum jovens que estão ingressando no mercado de trabalho e iniciando suas experiências de acesso ao crédito terem problemas com o controle de sua capacidade de endividamento "

- É muito comum jovens que estão ingressando no mercado de trabalho e iniciando suas experiências de acesso ao crédito terem problemas com o controle de sua capacidade de endividamento - afirma José Antônio Praxedes, vice-presidente da Telecheque.

O empréstimo do nome é o motivo alegado por 16% dos solteiros e 13% do total de inadimplentes. Já o desemprego é o motivo para 11% dos solteiros e 9% do total de inadimplentes.

A maioria dos inadimplentes solteiros são do sexo masculino (52%) e tem idade entre 21 e 30 anos (60%). O estudo mostra ainda que 39% deles têm o ensino médio completo. A pesquisa mostrou ainda que 51% dos inadimplentes solteiros são funcionários de empresas privadas e 21%, autônomos. A renda média de 37% deles fica entre R$ 350 e R$ 1050.

Em relação ao tipo de compras que levam à inadimplência, a pesquisa mostrou que os valores médios dos 72% gastos ficam entre R$ 50 e R$ 399 e 51% foram feitas para pagamento à vista. Os segmentos que sofreram maior impacto com a inadimplência, segundo o estudo, foram os de confecções (22%), supermercados (14%), postos de combustível (14%) e calçados (11%).

A pesquisa foi feita com 1.686 pessoas inadimplentes usuários de cheques, que não necessariamente se tornaram insolventes nessa forma de pagamento.

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