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O indicador de inadimplência do consumidor medido pela Serasa ficou praticamente estável no mês de maio, após registrar leve alta de 0,1% frente a abril. Foi a menor variação percentual para o mês desde 2000. O resultado representa também alta de 0,5% na comparação com maio de 2012, enquanto no acumulado do ano o índice avançou 7,5%.

A leve alta de 0,1% foi provocada, segundo a Serasa, pelas dívidas de consumidores com os bancos, que subiram 4,2% no mês passado. Já dívidas não bancárias (com cartões de crédito, financeiras, lojas e prestadoras de serviço, por exemplo) tiveram queda de 3,6%, enquanto os títulos protestados registraram desaceleração de 6,3% e os cheques sem fundos, de 0,8%.

Já a desaceleração nas comparações mensal, anual e no acumulado é justificada pela Serasa pelo menor crescimento do consumo, pelos consumidores que buscam renegociar suas dívidas e pela cautela diante do aumento dos juros. Essa conjuntura leva o "consumidor a priorizar o pagamento das dívidas mais caras, como o cheque especial e o rotativo do cartão de crédito", segundo nota da Serasa.

Outros dois indicadores de inadimplência foram divulgados na última terça-feira. Segundo sondagem da Boa Vista Serviços, o número de calotes teve alta em maio pela primeira vez no ano, após avançar 1,8% no mês passado frente a abril. A empresa, porém, ressaltou a tendência de desaceleração iniciada no fim de 2012.

Já o SPC Brasil apurou alta de 1,97% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado, o menor patamar em 16 meses. O principal fator que influenciou o indicador foi a inflação, segundo a empresa.

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