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A Camargo Corrêa vai retirar sua proposta original de fusão de suas atividades com cimento com a cimenteira Cimpor nesta sexta-feira, publicou um jornal de negócios português.

O Diário Econômico citou fontes próximas do processo afirmando que a Camargo Corrêa, apesar disso, não está desistindo da Cimpor e que vai provavelmente contestar a decisão do regulador do mercado acionário português CMVM, de 16 de janeiro, que determinou que a empresa deve apresentar uma contraproposta de aquisição da Cimpor. O órgão deu inicialmente 10 dias para o grupo brasileiro responder.

O jornal publicou que o presidente-executivo da Camargo Corrêa, Vitor Hallack, está em Lisboa nesta sexta-feira. Representantes da empresa não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

A Cimpor é alvo de oferta de aquisição feita pela Companhia Siderúrgica Nacional, que é válida até 17 de fevereiro e avalia a empresa portuguesa em 3,86 bilhões de euros (5,42 bilhões de dólares).

A Camargo Corrêa propôs a fusão de suas operações de cimento na Cimpor e comprar de 15 a 25 por cento de participação na empresa.

O jornal publicou que a Camargo Corrêa tem três opções se abandonar sua oferta anterior - lançar uma contraproposta com um preço pelo menos 2 por cento maior que o oferecido pela CSN, se retirar do processo e esperar a expiração da oferta original da CSN ou negociar a aquisição de uma participação minoritária.

A Votorantim informou na terça-feira que fez uma oferta de aquisição de participação minoritária na Cimpor e que está esperando uma decisão de acionistas da empresa portuguesa sobre ofertas rivais.

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