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PRF monitora manifestação em Laranjeiras do Sul, no Km 452 da BR-277 | Divulgação/PRF
PRF monitora manifestação em Laranjeiras do Sul, no Km 452 da BR-277| Foto: Divulgação/PRF

Os protestos dos caminhoneiros em todo o país, que iniciaram na madrugada desta quinta-feira (23), concentram-se nesta tarde no Paraná em quatro pontos de rodovias federais.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), por volta das 16h30 eram registradas manifestações na BR-277 em Medianeira, no Km 667, e em Laranjeiras do Sul, no Km 452. Na BR-163, os protestos concentravam-se no Km 163, em Barracão. Nestes três pontos, não há interdição da pista para motoristas – os manifestantes estão direcionando caminhões para o pátio de postos de combustíveis.

No Km 186 da BR-376, em Marialva, os manifestantes bloquearam uma faixa em cada sentido da pista. O tráfego, no entanto, está liberado para veículos de passeio.

Já na BR-369, o fluxo está em meia pista em ambos os sentidos na altura do Km 178, em Arapongas. Estão sendo liberados automóveis, ônibus e veículos transportando cargas perecíveis.

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Sem acordo com o governo sobre a criação de uma tabela de frete mínimo, caminhoneiros começaram nova paralisação nesta quinta-feira (23)

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De acordo com a PRF, as liminares obtidas na última greve para impedir o bloqueio das rodovias continuam valendo, exceto para a região de Guarapuava. Até o momento, no entanto, a polícia não tem registro de autuações feitas com base nas decisões judiciais.

A Polícia Rodoviária Estadual não registrou pontos com bloqueios em rodovias estaduais até o início da manhã desta quinta-feira.

Negociação

Esta é a segunda greve nacional deflagrada pelos caminhoneiros neste ano e foi anunciada após negociações frustradas com o governo federal na última semana. A categoria pede que seja editada uma tabela nacional com valores mínimos para o frete. O governo defende a criação apenas de uma tabela de referência.

Outras reivindicações feitas na primeira greve, em março, foram atendidas pelo governo federal. A Lei dos Caminhoneiros, por exemplo, foi sancionada sem vetos. Com isso, os caminhoneiros deixaram de ter de pagar o pedágio sobre os eixos suspensos dos veículos.

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