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Acordo

Cascavel voltará a receber voos da Azul e da Trip

Termo de compromisso assinado pela administração do terminal prevê melhorias na segurança do terminal aéreo. Voos tinham sido suspensos neste dia 1º, três dias depois de incidente com voo da Azul

As companhias aéreas Azul e Trip voltarão a operar no Aeroporto de Cascavel a partir desta sexta-feira (5). O anúncio foi feito nesta quarta-feira (3), pelo diretor de relações institucionais da Azul Trip, Victor Celestino, após uma reunião com a Companhia Cascavelense de Engenharia de Transporte e Trânsito (Cettrans), que administra o terminal e se comprometeu a melhorar as condições de segurança.

Os voos no terminal estão suspensos desde o último dia 1º, depois que um avião da Azul teve problemas para pousar, o que gerou queixas de falta de segurança no terminal.

Durante a coletiva, que ocorreu com duas horas de atraso, Celestino voltou atrás da declaração na qual classificou o aeroporto como inseguro. Nesta terça, o diretor disse ver no terminal de pousos e decolagens um local seguro para as manobras dos aviões. "O transporte aéreo é o mais seguro do mundo porque trabalhamos com medidas mitigatórias de segurança. Cascavel não é exceção, é totalmente seguro, o que estamos fazendo agora é trabalhar para aumentar ainda mais esse fator. Foi necessária a decisão de suspensão para avaliar adequadamente o que ocorreu, o que precisa ser feito para melhorar em prol da segurança e do usuário", disse.

Questionado sobre quem pilotava o avião no momento do incidente, se o piloto ou o copiloto, Celestino afirmou não ter essa informação. O caso segue sendo investigado pela Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

O presidente da Cettrans, Paulo Porsch, informou que nove medidas serão executadas. "Ao redor da pista, no entorno e nas cabeceiras vamos fazer medidas de proteção para evitar que no futuro, se algum incidente acontecer, os riscos sejam diminuídos. São ações pequenas, corretivas, principalmente para ampliar a segurança de operação na pista", comenta.

Segundo Porsch, algumas ações serão imediatas e desenvolvidas em até duas semanas, outras dependerão de alguns organismos que controlam segurança em voo. "É o caso da implantação do sistema de operação por instrumentos, que já havíamos solicitado, e agora, com adesão das empresas, o processo será acelerado", explica.

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