Cesta básica aumenta 2,51% no mês de setembro em Curitiba

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O valor da cesta básica apresentou variação positiva em setembro e teve aumento de 2,51% em Curitiba. No acumulado do ano, segundo a pesquisa mensal do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), a chamada ração alimentar essencial teve variação negativa de 10,49% e nos últimos 12 meses o preço subiu 0,20%.

O grande vilão segundo a pesquisa foi o tomate, já que de agosto para setembro teve um aumento de 43,16%. Os outros alimentos que tiveram altas significativas foram a banana (6,13%), café (3,73%) e carne (2,90%). Já o alimento que teve maior queda nos preços foi a batata (19,23%), feijão (5,47%) e arroz (3,50%).

De acordo com os dados divulgados pelo Dieese, o custo da cesta básica essencial, para uma família composta por um casal e dois filhos, foi de R$ 475,08. Com isso, seriam necessários 1,36 salários mínimos somente para satisfazer as necessidades básicas do trabalhador e sua família.

Já a ração alimentar essencial mínima para um trabalhador teve o custo de R$ 158,36, o que representa um custo diário de R$ 5,28 para cada trabalhador. Para comprar uma cesta básica, um curitibano que recebe salário mínimo precisou trabalhar 99h32min no mês, da carga horária de 220h estipulada por lei.

Salário Mínimo ideal

Segundo o Dieese, o salário mínimo ideal deveria ser de R$ 1.492,69, que deveria ser, por lei, necessário para atender as necessidades vitais básicas do trabalhador, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.

Números pelo país

A maior variação registrada entre as capitais ficou com o Rio de Janeiro, com alta de 5,22%. Em seguida ficaram Florianópolis (3,69%), Porto Alegre (3,47%) e Curitiba (2,51%). A Cesta Básica mais cara do país é em Porto Alegre, com custo estimado de R$ 177,68, seguido por São Paulo (R$ 172,10) e Florianópolis (R$ 164,76). Curitiba tem a sétima Cesta Básica mais cara do país, com o valor de R$ 158,36.

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