O preço da cesta básica apresentou aumento de 6,58% no mês de abril em Curitiba, chegando ao valor de R$ 172,24. A inflação da cesta básica foi divulgada nesta sexta-feira (5) pela Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Curitiba é a capital que teve a terceira maior variação de preços, perdendo apenas para Recife (7,15%) e Florianópolis (6,70%). Além disso, possui a terceira cesta mais cara do país, ficando atrás de São Paulo (R$ 182,95) e Rio de Janeiro (R$ 175,64).
No acumulado do ano, a cesta básica na capital paranaense acumula deflação de 2,65% e nos últimos meses o aumento foi de 0,32%. O tomate continua a ser o vilão do valor final. O produto teve uma elevação de 76% no último mês.
A banana (6,87%), o açúcar (3,73%) e a carne (2,76%) completam a lista dos maiores vilões. A manteiga e o arroz foram os produtos que tiveram as maiores quedas, com 1,84% e 1,34% respectivamente.
Outra capitais
Curitiba apresentou a terceira maior inflação entre as 16 capitais pesquisadas pelo Dieese. Somente em Brasília foi registrada a queda de preço da cesta básica. Os aumentos foram significativos e superaram 5,0% em cinco localidades: Recife (7,15%), Florianópolis (6,70%), Curitiba (6,58%), Natal (6,56%) e Belém (5,37%).
Ainda segundo o Dieese o valor do salário mínimo, para atender o que diz a lei que o criou, deveria ser de R$ 1,536,96. O Salário Mínimo foi fixado pelo Decreto Lei 399 e é regulamentado pela Constituição em seu artigo 7, capítulo IV que diz: ""Salário Mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas (do trabalhador) necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim".



