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Custo de vida

Cesta básica fica R$ 32 mais cara em um ano

Segundo o Dieese, preços em Curitiba subiram 12,4%. Na comparação com o mês de maio, porém, a capital paranaense apresentou retração de 1,15%

A “mocinha” da cesta básica de Curitiba: o preço da banana na cidade caiu 19,51% em um ano, segundo o Dieese | Antônio More/ Gazeta do Povo
A “mocinha” da cesta básica de Curitiba: o preço da banana na cidade caiu 19,51% em um ano, segundo o Dieese (Foto: Antônio More/ Gazeta do Povo)

O preço da cesta básica em Curitiba ficou R$ 32,49 mais caro em um ano. Em junho deste ano, o custo dos alimentos essenciais mínimos foi estimado em R$ 294,50 pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No mesmo mês do ano passado, o preço era de R$ 262,01.

O relatório do Dieese, divulgado ontem, aponta uma redução de 1,15% nos preços em comparação ao mês de maio, quando a cesta básica estava em R$ 297,92. Para uma família composta por um casal e dois filhos, o custo só com a alimentação básica foi calculada em R$ 883,50. O valor é quase R$ 26 mais caro que o medido no início do ano, em janeiro.

Entre as 18 capitais analisadas pelo Dieese, Curitiba foi a que apresentou menor índice de variação do custo da cesta básica no mês passado. A taxa da capital paranaense ficou em 12,40%. A maior taxa de variação foi a do Recife, com 28,17%.

A batata é o produto que apresentou maior alta de preço no período analisado em Curitiba, com aumento de 13,55%. Feijão, leite e farinha também tiveram elevação de preço, mas com porcentuais menores. Eles subiram 4,03%, 3,54% e 1,74%, respectivamente. No acumulado dos últimos 12 meses, a batata teve o maior índice entre os itens analisados, com 132,72%.

Entre os produtos que tiveram redução de preço na capital paranaense se destacam o tomate e a banana, que caíram 11,94% e 12,58%.

Renda

O Dieese aponta, ainda, que o salário mínimo ideal para que um trabalhador pudesse bancar adequadamente as necessidades de sua família com alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social teria que ser de R$ 2.860,21 – isto é, R$ 2.182,21 a mais que o salário mínimo nacional, que é de R$ 678.

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