O presidente do banco central da China argumentou em comentários divulgados neste sábado que Beijing não controla o fluxo do iuan através das fronteiras tão firmemente como se pensa, e que é comum para o comércio de moedas que a banda de negociação cambial seja ampliada ao longo do tempo.
Zhou Xiaochuan disse em entrevista à revista chinesa Caixin que a China não se saiu mal nas medidas de conversibilidade estabelecidas pelo Fundo Monetário Internacional.
Entretanto, ele não chegou a pedir por uma moeda completamente conversível.
"Se o mais alto padrão de medida é uma conversibilidade total irrestrita, então muitos países desenvolvidos não atingiram 100 por cento de total conversibilidade", disse Zhou à revista.
Investidores esperam cada vez mais que a China lhes dê mais liberdade para a negociação do iuan, rigidamente controlado.
Zhou observou ainda que a China precisa regular os níveis de dívida externa contraída pelos setores público e privado para reduzir riscos monetários, observar acordos de fronteira para se proteger de atividades ilegais, como a lavagem de dinheiro, e combater fluxos de capital especulativo.
"Excluindo-se os três fatores acima e julgando a partir dos 40 sub-itens estipulados pelo FMI, você pode acreditar que, na verdade, a China não está distante da conversibilidade de capital", afirmou.
Ainda assim, ele disse que Pequim deve continuar a melhorar o regime cambial para torná-lo mais flexível, dizendo ainda que é normal para a moeda variar em uma banda superior no futuro.
"A negociação do iuan será ampliada", afirmou.
Atualmente a China permite o comércio do iuan em uma extensão de 0,5 por cento, e move-se para aumentar a banda, que pode mostrar que Pequim gradualmente flexibiliza seu controle sobre a moeda.
"Comparando-se com os mercados internacionais, você deve saber que 0,5 por cento (banda cambial diária) é uma pequena banda flutuante", disse Zhou.
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