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A China, primeiro mercado mundial do automóvel, vai limitar os investimentos dos construtores estrangeiros para fortalecer a industria nacional, anunciou a agência oficial China Nova, nesta quinta-feira (29).

Alguns dos maiores fabricantes mundiais, como o grupo americano General Motors, o japonês Honda e o alemão Volkswagen, dispõem há algum tempo de unidades de produção na China.

A iniciativa foi tomada num momento em que as vendas de veículos estão em queda e quando Pequim tenta consolidar sua economia ante uma esperada desaceleração, em meio à crise mundial.

As vendas no primeiro país produtor de automóveis aumentaram 32% no ano passado, alcançando o recorde de 18,06 milhões de unidades, mas neste ano começaram a cair, ante o desaparecimento dos incentivos para a compra de veículos (ajudas do Estado para a aquisição de carros com motores menos potentes).

As novas normas vão entrar em vigor no dia 30 de janeiro e foram tomadas dez dias após a declaração de falência da Saab, depois que a GM conseguiu impedir companhias chinesas de adquirirem o construtor sueco.

Pequim decidiu, também, impor, a partir de 15 de dezembro, taxações por subvenções e prática de dumping relacionadas a automóveis importados dos Estados Unidos.

A China desbancou os Estados Unidos como primeiro mercado mundial do automóvel em 2009, e está se transformando no principal ator do setor automotivo, em franca concorrência com gigantes como General Motors e Volkswagen.

As marcas estrangeiras açambarcam 70% do mercado chinês, mas devem se associar a uma companhia local para produzir na China.

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