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Mercado

China volta a preocupar e faz Bovespa cair 0,9%

Depois de resistir por dois dias seguidos às pressões externas, a Bolsa brasileiras entrou em linha com o cenário internacional e fechou em queda nesta quinta-feira (13), voltando ao nível de julho do ano passado. O Ibovespa, principal índice de ações do país, recuou 0,91%, influenciado sobretudo pelo desempenho negativo de Vale e Petrobras. Os papéis das duas companhias caíram mais de 2%.

Os investidores respondem ao anúncio do governo, marcado para o fim desta tarde, de novas medidas para ajudar o setor elétrico e aliviar o caixa das companhias pressionados pela seca.

Ainda no Brasil, o mercado também pesa as reuniões de representantes da S&P com o governo para avaliar a classificação de risco do Brasil. "A gente vai ter uma transparência do rating (nota de risco), para saber se está mais para positivo ou negativo. Se tiver um corte, afeta [o Brasil] num efeito bola de neve e vai afetar a Bolsa. O mercado já parece estar precificando o resultado disso", afirma o analista da Spinelli Corretora, Elad Revi.

Por outro lado, os dados do varejo brasileiro deram uma surpresa positiva aos investidores ao mostrar crescimento de 0,4%, enquanto as expectativas apontavam queda de 0,3%.

Tal resultado não foi suficiente para contrapor uma nova onda de tensão sobre o desempenho da economia chinesa que pairou sobre os mercados fora do país.Dados do varejo e da indústria do país asiático no primeiro bimestre frustraram as previsões dos analistas e ajudaram a reforçar as suspeitas de uma possível desaceleração. "Para a Vale especificamente os dois índices reforçam a atenção", afirma Revi. Os papéis da mineradora, que já vinham sofrendo nos últimos dias, sofreram mais um tombo, de 2%.

O cenário negativo da Ásia se somou à tensão na Ucrânia e derrubou os principais índices dos EUA e da Europa. A Bolsa alemã recuou 1,86%.

O mercado de câmbio também sofreu. Depois da trégua de ontem, o dólar voltou a subir como vinha acontecendo desde o início da semana. O dólar comercial avançou 0,21%, para R$ 2,364l. O dólar à vista, referência no mercado financeira fechou praticamente estável, cotado a R$ 2,364.

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