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Chineses querem participar de obras de infraestrutura da Copa e das Olimpíadas no Brasil

Além da área de infraestrutura, empresário ressaltou o interesse chinês em investir no campo energético. Brasil e China são grandes países produtores e consumidores de energia

Empresários chineses manifestaram nesta sexta-feira (27) interesse em participar das obras de infraestrutura da Copa do Mundo de Futebol de 2014 e das Olimpíadas de 2016, competições que serão realizadas no Brasil. Eles participaram nesta sexta (27) de um fórum de negócios e investimentos em São Paulo.

Segundo o vice-presidente do China Council for Promotion of Internacional Trade, Yu Ping, as empresas chinesas do ramo de portos, aeroportos, rodovias e gasodutos têm bastante experiência. "E o Brasil realizará futuramente a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Haverá muitas obras de infraestrutura, gostaríamos de participar, e aumentar a parceria nessa área, disse ele.

Além da área de infraestrutura, Ping ressaltou o interesse chinês em investir no campo energético. Brasil e China são grandes países produtores e consumidores de energia. Aumentar a parceria e garantir a segurança nacional no quesito de energia é de extrema importância, afirmou.

Hoje, as exportações brasileiras para China superam as importações. De janeiro a outubro deste ano, foram exportados US$ 17,4 bilhões e importados US$ 12,7 bilhões. Apesar de o país exportar mais, os produtos brasileiros vendidos China têm menor valor agregado que os comprados. O Brasil exporta principalmente soja, minério de ferro e óleo bruto de petróleo. As exportações chinesas para o Brasil são, em sua maioria, aparelhos de televisão e rádios, produtos de telefonia e dispositivos de cristal líquido.

O gerente-geral de Negócios da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos, Sérgio Rodrigues Costa, destacou a complementariedade de interesses entre o Brasil e a China. Para ele, com uma indústria alimentícia sólida, o Brasil pode exportar não somente commodities ou grãos de de soja, mas também alimentos processados.

Vejo um grande potencial para implementar o comércio nos dois sentidos. Queremos colocar produtos de maior valor agregado, disse Costa.

Cerca de 300 empresários chineses participaram do encontro em São Paulo.

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