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A empresa Cisco Systems divulgou nota neste domingo (21) em que afirma que três de seus funcionários, detidos durante a Operação Persona, da Polícia Federal, foram liberados pela Justiça Federal, que deixou de renovar o pedido de prisão temporária de 34 dos 40 acusados. A assessoria da empresa confirmou, por telefone, que o presidente da empresa, Pedro Ripper, está solto. Segundo a nota, nenhuma acusação formal foi feita contra os funcionários investigados até o momento. "A empresa aguarda pelo retorno de Pedro Ripper às suas funções como Presidente da Cisco no Brasil", diz a nota.

A Operação Persona investiga um suposto esquema de sonegação de impostos na filial brasileira da multinacional norte-americana de tecnologia Cisco Systems. O juiz federal Alexandre Cassetari, da 4ª Vara Federal Criminal, decidiu renovar o pedido de prisão temporária de apenas seis dos 40 presos pela Polícia Federal na Operação Persona, embora o Ministério Público Federal havia solicitado a renovação da prisão temporária de 15 pessoas.

O suposto esquema de sonegação de impostos que teria como beneficiária final a multinacional norte-americana Cisco Systems foi alvo de 93 mandados de busca e apreensão. O material apreendido, entre documentos e mercadorias, preencheu uma sala de 60 m² na Superintendência da PF em São Paulo, na Lapa, Zona Oeste da Capital, segundo informou a PF.

Dinheiro e mercadorias

Também foram recolhidos na operação, deflagrada na terça-feira (16), US$ 290 mil e R$ 240 mil em dinheiro, cerca de US$ 10 milhões em mercadorias, um avião e 18 veículos. Entre as mercadorias apreendidas, estão softwares.

Alguns depósitos, onde foram encontradas notas fiscais falsas e valores alterados, chegaram a ser lacrados, segundo a PF. Pelo menos outras 30 empresas de fachada fariam parte do esquema. Policiais vasculharam a sede brasileira da companhia norte-americana e recolheram dinheiro dos cofres e equipamentos de alta tecnologia das salas.

Os suspeitos de comandar esquema bilionário de sonegação de impostos vão responder por formação de quadrilha, uso de documentos falsos, descaminho ou sonegação fiscal e corrupção passiva e ativa.

Veja a íntegra da nota

"A Cisco comunica com satisfação que três de seus funcionários, detidos pelas autoridades brasileiras nesta semana, foram liberados. Nenhuma acusação formal foi feita contra eles até o momento, e a empresa está mantendo seus esforços em auxiliá-los.

Neste momento, a maior preocupação da empresa continua a ser com seus funcionários e suas famílias, enquanto eles se concentram em retomar suas rotinas. A empresa aguarda pelo retorno de Pedro Ripper às suas funções como Presidente da Cisco no Brasil.

Permanecemos, também, concentrados nos nossos negócios, trabalhando próximos aos nossos parceiros para garantir a continuidade e a excelência do atendimento aos nossos clientes no Brasil. A empresa se mantém, ainda, cooperando com as autoridades. "

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