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Brian Acton, cofundador do WhatsApp, saiu do Facebook no começo do ano passado após vender plataforma à empresa de Zuckerberg. | Divulgação WhatsApp/
Brian Acton, cofundador do WhatsApp, saiu do Facebook no começo do ano passado após vender plataforma à empresa de Zuckerberg.| Foto: Divulgação WhatsApp/

Um dos fundadores do WhatsApp, Brian Acton, acaba de renovar suas críticas à maior rede social do mundo e dona do app de mensagens. Na última quarta-feira (13), em palestra para estudantes da universidade de Stanford, ele alertou sobre os perigos do Facebook e recomendou veementemente que a plateia deletasse suas contas.

“Demos a eles [o Facebook] o poder. Essa é a parte ruim. Compramos os produtos deles. Criamos contas em seus sites. Deletem o Facebook, certo?”, disse ele, de acordo com o Buzzfeed News. A palestra ocorria concomitantemente à instabilidade global pela qual passaram todos os apps da empresa

Exatamente uma semana antes, Mark Zuckerbeg anunciou que a rede passaria por mudanças radicais, incluindo grupos menores. Ainda em janeiro, ele também disse que a operação do Instagram, do WhatsApp e do Messenger, o serviço de mensagens vinculado ao Facebook, seria integrada. 

+LEIA TAMBÉM: Grupos menores e mensagens desaparecendo depois de um tempo: o novo foco do Facebook

Ainda em março do ano passado, Acton já tinha postado no Twitter seu apoio a uma campanha de exclusão de perfil do Facebook. E, aparentemente, não mudou de ideia desde então.

Acton vendeu o WhatsApp ao Facebook em 2014 por US$ 19 bilhões. Em 2017, deixou a companhia por discordar da decisão de vender anúncios dentro da plataforma via canal de mensagens direto entre empresas e clientes.

Não é a primeira vez que o empreendedor, que já trabalhou no Yahoo! e estudou em Stanford, sugere que as pessoas deixem a rede de Mark Zuckerberg. Em março de 2018, ele tuitou “está na hora. #deleteofacebook”.

No mesmo evento, Acton disse à plateia que vendeu seu app pensando nos funcionários. “Tinha de pensar nas 50 pessoas que trabalhavam comigo e no dinheiro que eles ganhariam”, disse. “Eu não estava em posição de dizer não”. 

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